Toda esta
história começa com uma conversa entre o João e o André.
-
João,
queres vir comigo andar de bicicleta à volta do bairro? –perguntou o André
-
Sim, vamos
lá. – respondeu o João
Pegaram nas suas
bicicletas e começaram a pedalar.
Quando os dois
já iam a falar um com o outro muito animados depararam-se com uma casa a cair
para o velho e à primeira vista parecia datar do séc. XVIII.
Os dois rapazes,
entusiasmados, achando que poderia começar uma aventura, entraram, olhando para
todos os lados a ver se poderiam entrar sem que ninguém os visse.
Entraram, e o
que viram tinha valido a pena terem entrado lá. Na parede do que, ao que
parecia era um quarto, tinha umas inscrições que teriam escapado a qualquer
pessoa que não estivesse suficientemente confiante se poderia investigar
minuciosamente tudo ou não. João, como tinha sido o primeiro a entrar no
quarto, solta uma longa exclamação:
-
Fantástico
Na inscrição
dizia: Este é o quarto de D. Raul Andeiro. Os rapazes não sabendo quem era D.
Raul Andeiro voltaram para casa, assim em casa poderiam ir à Internet e
pesquisar sobre esse conde. Quando estavam a chegar a casa depararam-se com um problema, que era arranjar
uma maneira de convencer os pais a deixá-los voltar àquela casa, mas o João já
tinha uma maneira.
-
Já sei,
pedimos- lhes para nós os dois fazermos um piquenique ao lanche.
-
Sim, e
enquanto não forem horas do lanche, pesquisamos sobre esse conde.
Os dois rapazes,
depois de comerem, foram pesquisar sobre o conde. Na Internet, o que dizia
sobre o conde era fantástico, o João como não acreditava no que os seus olhos
viam leu em voz alta:
-
D. Raul
Andeiro fez fortuna no Brasil e depois voltou a Portugal, só que ele não
precisava de tanto dinheiro, por isso escondeu o seu dinheiro não só por causa
isso pois também não queria que o seu dinheiro caísse nas mãos de ladrões, e
tão bem o escondeu que nunca ninguém o descobriu.
-
André,
achas que nós, possivelmente, podemos encontrar o tesouro.
-
Eu não
acho, eu tenho a certeza.
Eles iam
continuar a sua conversa quando o telemóvel tocou a dizer que eram horas de ir
lanchar e eles não tiveram outra escolha senão parar com a conversa e irem para
à beira a casa fazer o piquenique.
Depois de terem
feito o piquenique, foram voltar a explorar a casa. Não estavam a encontrar
nada de interessante até que, olharam por detrás de uma estante e havia lá, uma
passagem secreta. Passaram por ela e entraram numa galeria muito antiga e
escura.
Foram avançando
e a certa altura o tecto tremeu um bocado. Os dois rapazes, assustados,
puseram-se à escuta e reconheceram as vozes dos seus amigos da escola.
Então, não
percebendo porque motivo eles tinham vindo, voltaram para saber o que se
passava.
-
Olá amigos,
que bom ver vos a todos, mas o que vieram cá fazer?- perguntou o João
-
Nós
queríamos passar as férias com vocês, mas, o que estavam a fazer dentro dessa
casa? - perguntaram os amigos deles.
-
Nós os dois
descobrimos que esta casa era de um brasileiro de torna-viagem e que ele tinha
escondido um tesouro que ainda ninguém tinha encontrado e nós achamos que está
dentro desta casa - respondeu o André.
-
Podemos ir
com vocês procurar o tesouro?
-
Podem.
E lá foi o grupo
esperançoso de encontrarem um tesouro. Entraram na galeria e começaram a andar
pela galeria escura. Avançaram, avançaram e, encontram uma porta, que abriram,
confiantes de, lá dentro estar o tesouro. Mas, enganaram-se, aquela porta ia
dar a uma sala cheia de armadilhas, só que eles ainda não sabiam disso.
O João foi o primeiro
a avançar e logo depois a ele avançar, a porta fechou-se atrás deles. Tentaram
abrir a porta, mas, não conseguiam, estavam mesmo fechados naquela sala. Então,
todos começaram a procurar: chaves, pedras, tudo o que desse para conseguirem
sair dali. Já iam desistir de procurar quando, o André, ao tocar num dos
tijolos, uma série de mecanismos começou a funcionar e a porta abriu-se
sozinha.
Os amigos,
felizes por saírem dali, descansaram um bocadinho e depois continuaram a sua
jornada pela galeria. O grupo cansado de caminhar, achavam que a galeria nunca
mais acabava, por isso tinham decidido andar mais um bocadinho e depois, se
ainda não tivessem encontrado o tesouro, voltavam para trás. Ainda bem, que,
caminharam mais um bocadinho, senão não tinham descoberto a sala do tesouro.
Entraram lá dentro, já a imaginar no que fariam com a sua parte o tesouro,
abriram o pequeno cofre e para desconsolo de todos, dentro do cofre estava
somente uma carta, que o grupo se apressou a abrir e a carta dizia assim: «Parabéns,
quem quer que seja a pessoa que estiver a ler esta carta, gostou da aventura?
Se só tiver entrado nesta aventura por achar que podia ser divertido esta
mensagem vai se auto- destruir passados 10 minutos de ter largado a carta, mas,
se tiver entrado nesta aventura pelo dinheiro, perdeu o seu tempo, pois, eu
queria, com esta aventura passar a mensagem que, o dinheiro não é tudo e que à
coisas melhores na vida do que dinheiro«. Os amigos olharam-se e concordaram
com a opinião do senhor, então lembraram-se de deixar uma mão de uma boneca a
segurar a carta para ela não arder e assim, pessoas das gerações futuras,
poderem desfrutar da mesma aventura e os mesmos conselhos de D. Raul Andeiro.
Sem comentários:
Enviar um comentário