sábado, 7 de abril de 2012

O Tesouro Do Brasileiro de Torna- Viagem

Toda esta história começa com uma conversa entre o João e o André.
-         João, queres vir comigo andar de bicicleta à volta do bairro? –perguntou o André
-         Sim, vamos lá. – respondeu o  João
Pegaram nas suas bicicletas e começaram a pedalar.
Quando os dois já iam a falar um com o outro muito animados depararam-se com uma casa a cair para o velho e à primeira vista parecia datar do séc. XVIII.
Os dois rapazes, entusiasmados, achando que poderia começar uma aventura, entraram, olhando para todos os lados a ver se poderiam entrar sem que ninguém os visse.
Entraram, e o que viram tinha valido a pena terem entrado lá. Na parede do que, ao que parecia era um quarto, tinha umas inscrições que teriam escapado a qualquer pessoa que não estivesse suficientemente confiante se poderia investigar minuciosamente tudo ou não. João, como tinha sido o primeiro a entrar no quarto, solta uma longa exclamação:
-         Fantástico
Na inscrição dizia: Este é o quarto de D. Raul Andeiro. Os rapazes não sabendo quem era D. Raul Andeiro voltaram para casa, assim em casa poderiam ir à Internet e pesquisar sobre esse conde. Quando estavam a chegar a casa  depararam-se com um problema, que era arranjar uma maneira de convencer os pais a deixá-los voltar àquela casa, mas o João já tinha uma maneira.
-         Já sei, pedimos- lhes para nós os dois fazermos um piquenique ao lanche.
-         Sim, e enquanto não forem horas do lanche, pesquisamos sobre esse conde.
Os dois rapazes, depois de comerem, foram pesquisar sobre o conde. Na Internet, o que dizia sobre o conde era fantástico, o João como não acreditava no que os seus olhos viam leu em voz alta:
-         D. Raul Andeiro fez fortuna no Brasil e depois voltou a Portugal, só que ele não precisava de tanto dinheiro, por isso escondeu o seu dinheiro não só por causa isso pois também não queria que o seu dinheiro caísse nas mãos de ladrões, e tão bem o escondeu que nunca ninguém o descobriu.
-         André, achas que nós, possivelmente, podemos encontrar o tesouro.
-         Eu não acho, eu tenho a certeza.
Eles iam continuar a sua conversa quando o telemóvel tocou a dizer que eram horas de ir lanchar e eles não tiveram outra escolha senão parar com a conversa e irem para à beira a casa fazer o piquenique.
Depois de terem feito o piquenique, foram voltar a explorar a casa. Não estavam a encontrar nada de interessante até que, olharam por detrás de uma estante e havia lá, uma passagem secreta. Passaram por ela e entraram numa galeria muito antiga e escura.
Foram avançando e a certa altura o tecto tremeu um bocado. Os dois rapazes, assustados, puseram-se à escuta e reconheceram as vozes dos seus amigos da escola.
Então, não percebendo porque motivo eles tinham vindo, voltaram para saber o que se passava.
-         Olá amigos, que bom ver vos a todos, mas o que vieram cá fazer?- perguntou o João
-         Nós queríamos passar as férias com vocês, mas, o que estavam a fazer dentro dessa casa? - perguntaram os amigos deles.
-         Nós os dois descobrimos que esta casa era de um brasileiro de torna-viagem e que ele tinha escondido um tesouro que ainda ninguém tinha encontrado e nós achamos que está dentro desta casa - respondeu o André.
-         Podemos ir com vocês procurar o tesouro?
-         Podem.
E lá foi o grupo esperançoso de encontrarem um tesouro. Entraram na galeria e começaram a andar pela galeria escura. Avançaram, avançaram e, encontram uma porta, que abriram, confiantes de, lá dentro estar o tesouro. Mas, enganaram-se, aquela porta ia dar a uma sala cheia de armadilhas, só que eles ainda não sabiam disso.
O João foi o primeiro a avançar e logo depois a ele avançar, a porta fechou-se atrás deles. Tentaram abrir a porta, mas, não conseguiam, estavam mesmo fechados naquela sala. Então, todos começaram a procurar: chaves, pedras, tudo o que desse para conseguirem sair dali. Já iam desistir de procurar quando, o André, ao tocar num dos tijolos, uma série de mecanismos começou a funcionar e a porta abriu-se sozinha.
Os amigos, felizes por saírem dali, descansaram um bocadinho e depois continuaram a sua jornada pela galeria. O grupo cansado de caminhar, achavam que a galeria nunca mais acabava, por isso tinham decidido andar mais um bocadinho e depois, se ainda não tivessem encontrado o tesouro, voltavam para trás. Ainda bem, que, caminharam mais um bocadinho, senão não tinham descoberto a sala do tesouro. Entraram lá dentro, já a imaginar no que fariam com a sua parte o tesouro, abriram o pequeno cofre e para desconsolo de todos, dentro do cofre estava somente uma carta, que o grupo se apressou a abrir e a carta dizia assim: «Parabéns, quem quer que seja a pessoa que estiver a ler esta carta, gostou da aventura? Se só tiver entrado nesta aventura por achar que podia ser divertido esta mensagem vai se auto- destruir passados 10 minutos de ter largado a carta, mas, se tiver entrado nesta aventura pelo dinheiro, perdeu o seu tempo, pois, eu queria, com esta aventura passar a mensagem que, o dinheiro não é tudo e que à coisas melhores na vida do que dinheiro«. Os amigos olharam-se e concordaram com a opinião do senhor, então lembraram-se de deixar uma mão de uma boneca a segurar a carta para ela não arder e assim, pessoas das gerações futuras, poderem desfrutar da mesma aventura e os mesmos conselhos de D. Raul Andeiro.
 
 
 
  






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